sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

segunda-feira, 30 de setembro de 2013




DER SÃO ROQUE




domingo, 21 de abril de 2013

O que a leitura significou para sua vida?

Se a sua resposta foi algo parecido com TUDO! Você está no lugar certo.

Este espaço trará relatos e vivências de pessoas que, assim como você, tiveram suas vidas modificadas após o contato com a leitura.
Através do Programa "Melhor Gestão, Melhor Ensino", uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, teremos a oportunidade para discutir essas vivências, relatar experiências de sucesso e, o mais importante, construir um ambiente colaborativo com foco na leitura.

Sejam todos bem-vindos e não deixem de registrar suas contribuições.

Cláudia Bachi, Claudine Rodrigues, Cristiano Bustolin e Edna França
Turma 2 - Idê Santos


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Já que ler é viver e devemos "ler para viver", que tal se juntarem à nós em um brinde?
Deguste esse precioso néctar. São relatos de nossos colegas, suas vivências e experiências inesquecíveis. Todas, que nos conduziram a trilhar tão gratificante caminho que é a de sermos educadores.
Leia, desfrute, contribua. Afinal, esse espaço É NOSSO!


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Esse é o grupo 2
Por Claudine Rodrigues

Eu não sou Sherazade, mas com certeza poderia ficar aqui mil e uma noites contando histórias de como a leitura e a escrita aconteceram na vida dos integrantes do meu grupo. É, mas eu não tenho mil e uma noites e nem tão pouco mil e uma linhas para contar o depoimento de cada um e acho que ninguém ficaria em um blog lendo mil e uma coisas.
Sabe, é difícil juntar tanto sentimento diferente para falar da mesma coisa, nesse caso, a experiência de cada um com a leitura. Eu teria que contar que a mesma tristeza do Cristiano aquele com seus oito irmãos em sua casinha simples de madeira, lá longe, onde o pensamento tinha liberdade de criar e passear, mas que na verdade nem era triste, pois só ficou triste porque ouviu histórias diferentes da dele, como a da Clô, que dormia toda noite ouvindo histórias da mamãe e que quando aprontava, não ia para o castigo, mas ouvia parábolas de seu pai a fim de que não aprontasse mais, até a próxima vez. E que esta,   muito certamente, não foi tão atrevida quanto a Cláudia que percorreu um “caminho” nada “suave” quando se atrevia a desobedecer a sua professora para chegar sempre na próxima lição antes dos outros alunos e que escrevia usando letras proibidas e até que descobriu que se parecia, em termos de leitura, com uma tal de Danusa leão. E tudo isso sem mencionar a menina Edna sonhadora, que queria ser igualzinha à menina Dorothy do Mágico de Oz, é, aquela que tinha o cachorrinho Totó. Em seus pensamentos, quando lia, Edna até e batia os sapatinhos de ir à igreja aos domingos junto com Dorothy só para ver se si transportava ao Mundo de Oz ou ao Kansas. Ora juntar tudo isso e fazer um depoimento de grupo, daria com certeza muito trabalho, ninguém iria entender nada, seria um conto do tipo “Faca sem ponta...galinha sem pé...” uma coisa nada haver com a outra. E para complicar mais ainda essa tarefa de compilação desse depoimento cheio de alternâncias sentimentais, esta deverá passar pelo crivo de avaliação da professora Ydê. Isso mesmo, professora Ydê aquela tutora do curso MGME, que tudo vê, tudo sabe e tudo fala, quase uma Maga Patalógica dos tempos modernos tecnológicos.
Ah! Eu nem vou tentar fazer essa tarefa de compilação, pois vai ser mais difícil do que tentar entender o Pequeno Príncipe ou acordar o defunto cataléptico de livro do Cazuza do Viriato Corrêa. Vou escrever para o meu grupo e dizer que peça a outro integrante para realizar esta tarefa e mandar um e-mail para a professora Ydê me desculpando por não ter sido capaz de fazer um compilado dos depoimentos sobre leitura dos meus colegas do grupo. Vou dizer que esse negócio de escrever é só para os grandes escritores, e, não para uma professora velha e cansada como eu. Tenho certeza de que a professora e o grupo vão entender!
“Tudo poderia ter sido diferente”. Ah! Como eu queria que o Cristiano com toda aquela sensibilidade escrevesse esse depoimento, ou quem sabe a Cláudia com todo aquele atrevimento de desrespeitar a ordem do “caminho” da professora, ou até quem sabe a Edna sonhadora, que sonhou tanto que chegou depois no fórum, deve ter ficado batendo os sapatinhos, mas deu conta do recado, poderia ter dado conta do depoimento também. Mas não, a escolhida fui eu. Sinto pena do meu grupo que não vai conseguir entregar o texto coletivo, pois delegou essa tarefa, justo para mim, que nunca recebi castigos, e que muito pelo contrário só ouvi histórias com fundo moral e agora vivo a vida contando outras histórias na esperança de manter vivo o pai que sempre amei.

Deixa para lá, vou me desculpar e deixar por isso mesmo. A final de contas o importante é ler para viver! E a professora Ydê sabe disso, não sabe professora?